domingo, 29 de junho de 2008

A pátria de chuteiras esquecidas

29 de junho de 1958. Brasil 5x2 Suécia. Nosso primeiro título mundial de futebol. Desde então nos tornamos, por mérito de direito, a pátria de chuteiras; ganhamos lugar entre os campeões do mundo, apesar de bem antes já termos visto brotar craques como Frienderich (década de 1910), Leônidas da Silva (década de 1930) e Queixada (o artilheiro da Copa de 1950).

Há exatos 50 anos brilhava o talento de uma seleção formada por homens modestos e competentes. Muito mais do que isso: atletas que faziam da amarelinha a sua razão de existir para o futebol e não apenas uma via para chegar ao mercado da bola europeu, como acontece hoje, com muitos futeboli$tas.

Dos nossos 22 heróis da Copa na Suécia, 13 estão vivos. Alguns foram condecorados na última quinta-feira (26) em Brasília pelo presidente, mas no geral, estão esquecidos pela memória dos ditos amantes do futebol. Nem com os heróis da nossa maior paixão somos capazes de guardar uma digna memória e lhes proporcionar uma velhice digna.

Se Pelé, Zagallo e Bellini têm uma velhice com padrão de vida de ótimo a espetacular, aos demais, fica reservada um lugar entre tantos idosos esquecidos pelo Brasil. Os hoje senhores do nosso primeito título mundial merecem ser respeitados e tratados como verdadeiros heróis, porque além de competentes e humildes faziam apenas da arte de jogar futebol o motivo para brilharem, não dependiam de propaganda barata ou patrocinador famoso!

Parabéns, heróis de 58!
Brasil, respeite a tua cara e a memória de quem honrou teu nome no passado

quinta-feira, 26 de junho de 2008

PODE SER CAMPEÃO. ÍDOLO NÃO

Demorou 15 anos, mas finalmente o Brasil volta a ter um piloto na liderança do mundial de Fórmula 1. O feito de Felipe Massa nos faz lembrar um pouco as memoráveis manhãs de domingo junto com Airton Senna, mas não dá para comparar os feitos.


Isso não significa que Felipe seja pior que Senna, nem melhor. A questão é que o auge dos dois esportistas acontece em momentos diferentes. Felipe é um grande piloto num país que hoje cultua melhor outros esportes, numa nação onde o futebol virou produto de espetáculo e inegavelmente a população possui outras fontes de entretenimento diferentes do programas de domingo na tevê, tudo isso graças a estabilidade econômica.


Por esses motivos Felipe pode ser um grande campeão, mas não chegará a ser ídolo como Senna. Airton foi a antítese de um país em crise financeira, amargurado por uma seleção de futebol que passou 24 sem títulos de Copa do Mundo, e ainda surgiu na época em que a tevê era a principal fonte de entretenimento aos domingos devido a falta de verba para outros programas.


Em resumo, e até por dirigir uma Mclaren bem inferior as Willians de sua época, Airton Senna será sempre ídolo. Felipe Massa pode fazer história, mas não será imortal como é Airton Senna. Parabéns Felipe, saudades sempre de Senna.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Brasil terá a maior delegação olímpica em Pequim

A vitória sofrida da seleção de basquete feminino diante de Cuba pelo torneio pré-olímpico garantiu não só mais 12 atletas do país nos Jogos de Pequim, mas marcou a efetivação da maior delegação brasileira a participar em uma edição olímpica: estaremos em 251 atletas: quatro a mais que em Atenas 2004. O número ainda pode aumentar, caso algum esportista obtenha índice no atletismo ou tenhamos uma improvável classificação do time de basquete masculino.

O Brasil atuará em 31 modalidades. Antes de projetar possíveis vencedores em cada uma delas, passemos a números gerais:

Torceremos por 6 boxeadores, 1 canoísta (o grande Nivalter Santos), 6 ciclistas (na estrada e no BMX), 2 esgrimistas, 13 ginastas (a estrela é Diego Hypólito), 12 cavaleiros (no adestramento, CCE e Saltos), 1 halterofilista, 1 atleta de luta livre, 2 mulheres do nado sincronizado, 3 maratonistas de águas abertas, 1 atleta do pentatlo moderno, 5 remadores, 4 saltadores, 3 lutadores de taekwondo, 1 tenista, 4 mesas-tenistas (entre esses o veterano Hugo Hoyama), 1 arco-atirador, 2 atiradores esportivos, e 2 tri-atletas.

Há outros esportes em que os brasileiros aparecem como candidatos concretos a um lugar no pódio.

Pela vela, o Brasil lança-se ao mar com 9 iatistas, o principal deles é Robert Scheidt que já conquistou três medalhas olímpicas. No judô estaremos em 13 atletas e uma medalha parece estar próxima de Tiago Camilo, campeão mundial da categoria meio-médio e ainda podemos sonhar com a jovem Mayra Aguiar, prata no Pan 2007, com apenas 15 anos de idade.

Na natação, Thiago Pereira puxa a fila dos 16 brasileiros que caem na piscina de Pequim. O mineiro nadará em sete categorias. No atletismo, estaremos em 27 esportistas e há reais chances de medalhas com Fábio Gomes da Silva (salto com vara), Marilson Gomes (maratona), Jadel Gregório (salto triplo), Maurren Maggi (salto em distância) e o experiente Vicente Lenílson, prata com a equipe de revezamento 4x100 metros em Sydnei 2000.

Para fechar a extensa lista da participação brasileira temos os esportes coletivos com as 12 comandadas de Basul no basquete, Marta e suas 17 companheiras no futebol feminino, os 18 escolhidos por Dunga no futebol masculino, as 12 de Zé Roberto e os 12 de Bernardinho no vôlei, além dos 14 atletas do handebol masculino e as outras 12 do handebol feminino. E claro: não podemos esquecer-nos das quatro duplas brasileiras no vôlei de praia.


E aí estão nossos 251 atletas que serão apoiados por mais de 180 milhões de apaixonados pelo esporte, especialmente num momento como as olimpíadas.

domingo, 8 de junho de 2008

Os 100 anos da Arquidiocese de São Paulo

Nesse domingo, 08 de junho, os católicos em São Paulo celebram o centenário da Arquidiocese instalada na capital, desde junho de 1908.

Como toda a instituição centenária, a igreja em São Paulo marcou sua história por erros e acertos, felizmente, por mais acertos, diretos ou provenientes de arrependimento.

Vamos a parte ruim da biografia: suposta, eu disse suposta, pois há uma versão histórica para isso: ajuda na implantação do golpe militar em 1964, com o famoso "Deus, Pátria e Família"; E tá está nas páginas péssimas o aniquilamento das CEB´s no começo da década 1990.

Porém, graças a Deus, chefe da fé cristã, nesses dois episódios a igreja se redimiu. Foi parte viva nos movimentos da Diretas Já, além de apoiar as greves do ABC na década de 70; E quanto as CEB´s, elas resurgiram, não tão fortes como antes, mas ainda com o apoio do Vaticano nos anos 2000.

A igreja tem sido sinal de vida em São Paulo. Exemplos, não faltam: Pastoral da Criança, Vicentinos, Pastoral da Saúde, Campanha da Fraternidade, Pastoral Ambiental e tantas outras.

Como católico que sou, tenho orgulho da igreja em São Paulo. Temos muito a fazer para deixá-la ainda mais próxima dos anseios de nosso tempo, mas na balança de erros e acertos desses 100 anos, a igreja, ou nós católicos, até que temos um "superavit" junto a Deus.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Que Quarta-feira!

Amigos, que dia agitado esse 04 de junho!

A tarde, o Rio de Janeiro consegue ficar entre as cidades finalistas para sede da Olimpíada de 2016. Devemos acreditar, mas depois da gastança no Pan, não sei que vantagem há em realizar os Jogos por aqui.

De noite, o Flu vira pra cima do Boca, quebra um tabu de 45 anos e chega a uma inédita final de Libertadores. Méritos para Renato Gaúcho, e glórias a Washington, o cara! Dunga, Washington seleção, Dunga. Levar o Adriano e deixar o Washington????

E o Corinthians. Três a zero liquidava a fatura, mas o carequinha Enílton reanimou o Leão e agora está tudo aberto para o jogo em Recife. O Corinthians do primeiro tempo vence em qualquer lugar, mas o do segundo tempo... ai, ai,ai... cuidado timão!


Concorda, discorda? opine por aqui!
Abraços. galera do esporte!

O que é mais importante no atual futebol?